O
mercado informal no Brasil tem sido uma preocupação visível dos governantes.
Seja devido a arrecadação de impostos, direitos dos trabalhistas ou um
marketing na sua gestão como um bom administrador, os prefeitos, governadores e
outros poderes estão mobilizados a resolver essa situação, que, de tanto
empurrar com a barriga, tornou-se um problema gigantesco.
Nos últimos
dias vimos os trabalhadores domésticos serem “contemplados” com o direito de trabalhar com carteira assinada. Em outro ponto, comerciantes da economia
informal, aqueles conhecidos como camelôs, têm aumentado nos centros ou ruas movimentadas
das grandes cidades. Eles e suas barracas invadem as calçadas, levando
pedestres, em muitos casos, se arriscarem nas pistas em meio aos carros; contribui
com a poluição sonora, ambiental e paisagismo; e provoca uma concorrência desleal
com os comerciantes que pagam impostos, aluguel, funcionários e energia, enquanto
que os camelôs precisam apenas de um lugarzinho na calçada, qualquer tipo de
mercadoria (muitas das vezes ilegal) e um bico de energia.
Para
esse ultimo grupo a solução não se restringe apenas a uma carteira
profissional, pois depende de um projeto direcionado a oferecer lugar,
estabilidade, obrigações, direitos e deveres desses profissionais.
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