Mensagens bíblicas ou meros lucros com novos estilos de
música gospel no mercado?
Há cerca
de uma década atrás a diferença no acompanhamento musical entre gravações
evangélicas e mundanas era bem diferente e visível aos ouvidos dos consumidores
de discos ou fitas. As gravações gospels não possuíam qualidades compatíveis
com as outras, seja por falta de boas empresas no seguimento ou condições
financeiras dos cantores evangélicos.
Alem
da diferença na qualidade das gravações, proporcionado pela discrepância em
equipamentos, conhecimentos e mercado, as letras e ritmos demonstravam
claramente o estilo de música que o ouvinte escutava: Evangélica ou mundana.
Dificilmente uma pessoa precisaria esperar o nome Jesus, Espírito Santo, Deus
ou outra palavra ligada ao cristianismo, para definir a canção como do seu
seguimento religioso.
As
coisas mudaram. A indústria musical, independentemente do seguimento, avançou e
passa oferecer oportunidade para os cantores possuírem CD ou DVDs com áudio e imagem
de alta qualidade. Além dos resultados alcançados com equipamentos de ultima
geração, a chegada de novos ritmos e estilos musicais causam alterações no tradicional
conteúdo oferecido aos cristãos, que não foram preparados ou nunca esperavam
essa “inovação” lucrativa nos púlpitos, e agora também os palcos, de igrejas. A
mutação proporciona resultados que aqui não citarei, mas que, entre tais, força
uma atenção muito maior aos consumidores, que agora precisão comparar as letras
compostas pelos autores com a realidade das Escrituras e assim distinguir entre
o que é de Deus ou não; o que é heresia ou bíblico.
Com a
População evangélica em franco crescimento, o mercado musical gospel vai na
contramão da industria fonográfica, a qual desde 1990 vem decaindo. Essa
circunstância faz o olhar comercial dos empresários atuantes nesse meio se
direcionarem ao seguimento como uma fonte de renda lucrativa, levando grandes
gravadoras e emissoras entrar para o mercado. Na maioria dos casos, esses
empresários e empresas limitam-se à apenas ao LUCRO, e desse modo, “qualquer”
coisa musical gravada por um cantor gospel conhecido será dinheiro entrando em
suas contas.
É nesse
momento onde os verdadeiros defensores do evangelho de Jesus Cristo entram.
Qualquer coisa? É isso que devemos ouvir? Acredito que não. Nós como sal da
terra e luz desse mundo e como tais temos que ser a diferença também nisso.
Forró,
Brega, Tecno melody, Funk e outros, são
alguns dos recém-chegados aos ouvidos dos cristãos, que não sabem o que fazer
para definir como bom aos olhos de Deus ou não. Mais do que esses estilos, o
outro lado da moeda é onde habita o valor real do prejuízo disto para o
cristianismo, pois como se não tivesse mais conteúdo suficiente na Bíblia, as
letras dessas canções se assemelham a um “tchê, tchê rere tchê, tchê”, onde o
vazio, heresias ou a promessa de apenas vitória é o prato principal para estimular
vendas e lucros.
É
sobre o conteúdo visto e vendido por muitos cantores de sucesso da música
gospel que discutimos aqui nesse vídeo. Assista